A Rita Pechincha é daquelas crianças que desde muito cedo todos lhe detetaram talento para o desporto. Teria sucesso em qualquer modalidade que praticasse. Felizmente escolheu o basket.
O talento nunca chega pois trabalhá-lo custa imenso. A família marcar as linhas do rumo é determinante e a linhagem Pechincha não vacila. A carreira académica é obrigatória. A Rita chegou à equipa sénior ainda sem idade legal para jogar e essa experiência mostrou-lhe a exigência para jogar nesse nível.
No primeiro treino da semana teria que memorizar os ataques da equipa rival. Teria que estudar os pontos fortes e fracos. Teria que treinar os muitos sistemas de ataque e defesa da sua equipa, as jogadas especiais. Ela passou por muitas dificuldades naturais, afinal era uma criança.
Foi posteriormente escolhida para integrar o centro de alto rendimento. Longe de casa, da família… No próximo ano regressa a Évora com a ambição de jogar muitos minutos na forte equipa da André de Resende, mas entretanto voltou a ser escolhida para representar o país, desta vez na selecção de sub 15.
Um caminho difícil que só os muito focados têm sucesso. Nós, os que lhe desejamos todo o sucesso, por vezes até nos esquecemos que a Rita é só uma menina adolescente.
Em Agosto voltará a escutar o hino como atleta